Avatar

Ops... a poeira no teclado denuncia o tempo que estou sem sentar nesse cantinho de mundo para tecer idéias ... há sempre tanto a fazer que vivo saindo para tecer em outros lugares, mas curiosamente a constante dança dos tempos e espaços que movimenta toda a forma hoje me trouxe aqui especialmente para essa tarefa...rs... escrever. Enquanto escrevo deixo os pãezinhos de trigo e de centeio germinados desidratando ao sol que está especialmente quentinho hoje. O pão, preparado com toda simplicidade, com sementes germinadas, ervas e sal, “assado” ao sol, me sugere compartilhar impressões que ficaram sobre o filme que assisti ontem.
Avatar é o filme, de verdade fui sem saber do que se tratava, mas o nome me atraia o suficiente para confiar. Apenas isso. E lá estávamos nós inocentemente sem saber pra assistir o que. Antes da sessão, uma boa conversa acompanhada de Chá de Camomila acompanhado de sementes e frutas secas, que levamos de casa. O filme. Poderia escrever muuuiiiiiiitas palavras sobre a questão ambiental abordada no filme, destacaria a maneira urbana de olhar a floresta com seus recursos naturais, povos e culturas, certamente meu texto cambaria um pouco para a ilusão da forma, uma nova influência da leitura de E. Tolle.
Mas o que desejo compartilhar é a emoção que me causou a relação de confiança estabelecida entre o povo da floresta e os sinais de “Eiwa” (Gaia ou A Grande Mãe). Na vida a todo instante aparecem os “sinais” como guias silêncios, a falar dentro de nossos corações, orientando escolhas, caminhos e decisões. Ocorre que na dormência do estado de vigília cotidiano urbano nos desconectamos da nossa verdadeira natureza e da Grande Mãe Terra. Vivendo na ilusão dos véus da Libélula desenvolvemos hábitos que deixam a Vida em seu sentido maior num estágio secundário. O conhecimento da Sabedoria dos Animais, o sentido de escolhermos e/ou sermos escolhidos por eles como sinal de iluminação no Caminho está adormecido numa memória remota de nossos ancestrais e que esquecemos de conectar. Creio sim num chamado maior de Gaia para re-conecção com a Rede da Vida em todas as ondas de amor e luz ressoando dentro de todos os seres em todas as freqüências e que cada um de nós despertará no seu tempo e à sua maneira. Enquanto caminhamos amar, confiar, aceitar e entregar são possibilidades de viver com serenidade.
De alguma forma a Sabedoria dos Vegetais ganha cada dia mais espaço em nossas vidinhas urbanas, seja em cosméticos, medicamentos, produtos de cuidado da casa ou na alimentação. Essas “informações” nos re-ligam a rede da vida nos orientado gradativamente por caminhos mais ecológicos e saudáveis. Bons sinais dos novos tempos.
Já somos capazes de aceitar que a grande fonte da Vitalidade é a Mãe Terra e que nos vegetais a maior concentração do elemento vitalidade está nas sementes em processo de germinação e brotação. Para nossa sorte elas nos transmitem essas informações dentro das nossas células! Nos conectamos também através do contato estreito com ambiente natural, da prática de atividades físicas e através de uma alimentação rica em vitalidade. Termino por aqui expressando minha gratidão aos elementos da natureza que se doam para criação de nossos ambientes de “conforto urbano”, aos animais por sua entrega em todos esses tempos de convívio Terreno, às sementes germinadas pelo entusiasmo de viver, às pessoas muito especiais que fazem o meu dia a dia muito mais vivo, a Shrek pelo Amor e a vc que leu até aqui por sua atenção! Aguijeveté!

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